Neste primeiro artigo, explicarei como instalar o no Debian e derivados (embora o mecanismo não seja muito diferente em outras distribuições). Além disso, mostrarei como instalar o de forma genérica, valendo para qualquer distribuição.
No GNU (bem, só poderia ser no GNU), o pacote que eu uso é o Texlive. Assim, assumindo que o seu sources.list esteja configurado, para instalá-lo basta
apt-get install texlive
Eu gosto de instalar todos os pacotes relacionados ao texlive, incluindo o texlive-latex-extra, entre outros (que não são instalados com: apt-get install texlive). Neste caso:
apt-get install texlive-full
Outra opção é instalar o texlive e depois, individualmente, os demais pacotes relacionados.
Como mencionado, existe outra forma de instalar o texlive. Em primeiro lugar, é necessário fazer o download da iso do texlive no seguinte site: http://www.tug.org/texlive/acquire-iso.html
Há duas opções: ou você pode queimar a iso em um dvd, ficando com um portátil ou montar (extrair) a iso em uma pasta no seu hd. Para montar a iso, dê o comando
mount -t iso9660 -o ro,loop,noauto /caminho_de_entrada /caminho_de_sada
No meu caso, a iso encontra-se em
/home/alessandro
e desejo montá-la em
/home/alessandro/texlive
Assim
mount -t iso9660 -o ro,loop,noauto /home/alessandro/texlive2010-20100826.iso /home/alessandro/texlive
Para instalar o texlive, entre na pasta. No meu caso
cd /home/alessandro/texlive
E como root, digite
./install-tl
Dica: use o tab para completar…
Há uma série de opções. Em geral, a única coisa que faço é criar links simbólicos dos binários em /usr/bin, que, no meu caso, por “default”, ficam em:
/usr/local/texlive/2009/bin/x86_64-linux
Para isto, digite O (options).
Depois, digite L
E adicione o caminho
/usr/bin
Para os demais, clique em “enter” apenas (a menos que queira mudar a localização).
Digite R para retornar e depois I para instalar
PS – este esquema instalará a versão “full” do TexLive. Quem tiver o desejo de instalar uma versão menor, basta digitar S e assim terá as opções.
Nas próximas postagens, daremos outras dicas sobre o no GNU. Em especial, o uso do Abn para a produção de monografias, dissertações e teses, o uso do bib e de GUIs que facilitam o trabalho (Kbib, Jabref, alexandria) para produção de bases bibliográficas, integração do openoffice com , entre outras.